"Deus nos colocou neste mundo para os outros" (São João Bosco 1815 - 1888)
125 anos após a morte, um retrato
inédito do pai dos salesianos
31 de
Janeiro de 2013 - Dom Bosco, simplesmente dom Bosco. Pai dos salesianos, pai
dos jovens do passado, pai dos jovens de hoje, dom Bosco não tem idade, porque
não é filho de ideologias, mas filho do evangelho e da tradição. Ele não sai de
moda e ainda é mestre de todos, inclusive da Igreja.
125 anos
após a sua morte, em 31 de janeiro de 1888, e no bicentenário do seu
nascimento, a editora italiana La Fontana di Siloe apresenta o livro de
Cristina Siccardi “Dom Bosco místico - Uma vida entre o céu e a terra”, retrato
inédito do santo, publicado na forma impressa e como e-book.
Dom Bosco é
um dos santos mais famosos e menos compreendidos da história da Igreja. Muitos
acham que o conhecem, mas poucos o conhecem realmente. Não faltam livros sobre
ele, mas a sua figura e espiritualidade raramente são apresentadas de maneira
completa e correta.
À luz de
documentos inéditos, Cristina Siccardi revela o coração deste sacerdote
orgulhoso da condição de ministro do altar, imerso em espiritualidade e
misticismo.
O sonho, a visão e o realismo na existência deste mestre de jovens apoiam-se mutuamente,
alimentando um ao outro.
O que emerge
dessas páginas não é o "santo social", o "gerente" em voga
nos anos 70 e 80, nem o precursor da psicologia moderna ou do Vaticano II, mas
um homem feito de céu e de caridade, que trabalha para estabelecer o Reino de
Deus na terra.
“Tudo passa: o que não é eterno não
é nada”
"Esta
não é uma biografia no sentido tradicional. Ela não traz aquela sequência de
eventos pessoais e públicos, mas traça as causas e efeitos de uma vida marcada
pela fé e pela presença do divino na simplicidade de um jovem, de um homem e de
um santo que experimentou o que pode ser feito pela graça e que foi capaz de
incutir em seus filhos o segredo da existência: ‘Tudo passa: o que não é eterno
não é nada’" (Cristina Siccardi).
“O
perscrutar dos corações, as profecias, os sonhos, as visões, os milagres, a
bilocação, dons com que Deus enriqueceu este seu servo, embasaram a opinião
universal de que, por disposição divina, a fim de promover o restabelecimento
cristão da sociedade humana, desviada do caminho da verdade, Deus tivesse
enviado João Bosco, o homem de origem humilde, desconhecido e pobre, sem
qualquer ambição e ganância, mas impulsionado apenas pelo amor a Deus e ao
próximo, zelosíssimo da glória de Deus, benemerentíssimo da civilização e da
religião, que preencheu o mundo com o seu nome. E nós ainda o preenchemos,
quase 200 anos depois do seu nascimento, porque nunca nos saciamos dele” (Dom
Bosco místico, Cristina Siccardi).
O sonho, a visão e o realismo na existência deste mestre de jovens apoiam-se mutuamente, alimentando um ao outro.