sexta-feira, 29 de abril de 2016

74.º Cursilho de Cristandade de Mulheres da Diocese de Portalegre e Castelo Branco




Com a graça de Deus, realizou-se mais uma vez, na nossa Diocese, um
Cursilho de Cristandade para Senhoras. Desta vez o 74º…

Realizou-se, entre os dias 14 e 17 de Abril e, como habitualmente, na
Casa Diocesana de Mem Soares. Nele participaram 34 valentes mulheres
dos vários arciprestados diocesanos que respondendo generosamente ao
convite que o Senhor lhes fazia, viveram a descoberta e a vivência
profunda do Amor de Deus por cada um de nós. Foram, nesta aventura,
acompanhadas por uma equipa de 12 leigas e quatro sacerdotes.

Foi em verdadeiro clima de reflexão, descoberta, entrega, fraternidade
e Amizade que se viveu e conviveu o Amor de Deus numa Alegria própria
dos que aceitam a fantástica Aventura de responder SIM ao Seu
chamamento.

Também a presença dos que na retaguarda pediam ao Senhor que sobre
todas/os derramasse as Suas Graças, foi apoio e estimulo sentido e
reconhecido.

E foi numa caminhada em graça consciente, crescente e de forma
comunicada que os seus corações se foram abrindo ao Encontro do Amor
de Cristo projetando-se nas novas irmãs.

A alegria dessa descoberta refletia-se no seu semblante e o brilho dos
seus olhos mostrava o que elas próprias podiam firmemente afirmar: “O
Senhor fez em mim maravilhas”.

E foi isto que se ouviu na partilha feita no Encerramento ou Clausura
que se realizou no Cine-Teatro de Nisa, após alguns anos de interregno
naquela vila alentejana e que foi gentilmente cedido para o efeito,
pela autarquia. Teve início pelas 18,30h do dia 17 com a presença
sempre gratificante e estimulante do nosso Bispo, D. Antonino Dias, e
uma participação animada, calorosa e acolhedora dos que cá fora,
tinham ajudado a viver esta maravilhosa experiencia e que, agora, de
coração aberto, recebiam e apoiavam as novas cursilhistas.

Por sua vez, os seus testemunhos refletiam a confiança sentida na
grande descoberta do Amor imenso de Deus e o seu compromisso com Ele
de O levar consigo fermentando de Evangelho os seus ambientes.

Seguiram-se testemunhos de quem já vive este 4º dia há mais tempo
animando aquelas que o estavam a iniciar.

O sr. Padre Adelino Cardoso, Diretor espiritual do Movimento na
Diocese, congratulou-se com o êxito deste cursilho, na certeza que foi
mais um momento de Graça que o Senhor concedeu à Sua Igreja e convidou
todos à participação nas próximas atividades do Movimento,
nomeadamente na Ultreia Diocesana que se realizará no Pego, no dia 26
de Junho, dia dedicado ao M.C.C.


D. Antonino, animando todos a seguir em frente, fortes na Fé e na vida
em Graça, convidou os presentes a prolongar a Alegria e a Amizade
reinantes, na celebração da Eucaristia que teve lugar na Igreja Matriz
onde, aquelas que acabavam de viver esta experiencia tão marcante para
as suas vidas, receberam os “símbolos” e (re)afirmaram o seu
compromisso com Cristo Vivo e Ressuscitado.

Viver um Cursilho é uma experiencia única que transforma o coração e o
direciona para a ação em favor dos irmãos. Por isso aqueles que o
vivem podem dizer como S. Paulo: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que
vive em mim”

Em anexo segue fotografia do grupo e do encerramento.

Cumprimentos,

Pelo Secretariado
João Cardoso

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Encontro Nacional do Ensino Secundário (ENES) alunos de EMRC

No encerramento do Encontro Nacional do Ensino Secundário (ENES) os alunos de EMRC caminharam até à Porta Santa na Sé de Lamego, por ocasião do jubileu da Misericórdia proposto pelo Papa Francisco a todos os homens e mulheres de boa vontade.
No interior, e durante a cerimónia de despedida, os mais de 1500 alunos escutaram D. António Couto, bispo de Lamego deixar o desafio: "Abri caminhos novos. Caminhai no amor de Deus até cairdes para o lado com as 'vertigens' deste mesmo amor".

Amor: No Centro da existência Humana
Na sua breve intervenção aos participantes do VI ENES, e comentando a parábola do Pai Misericordioso, o prelado afirmou que a questão do amor "é a questão suprema da nossa vida. Queremos saber se somos amados e por quem o somos". Para o bispo de Lamego a figura do Pai, presente no texto bíblico, remete-nos para um Deus que "não nos trata como um assalariado, um trabalhador, mas como um Pai que, se preciso for, nos corta a palavra sempre que nos preparamos para dizer disparates".
Atualizando a parábola D. António Couto focou a sua atenção no Pai que se "revela no maior amor que existe e, por isso, corre ao nosso encontro, sufoca-nos de amor e não nos deixar fazer nem dizer disparates". Centrando, em seguida, o seu olhar sobre o filho mais velho, o prelado comparou-o a alguém "que é incapaz da festa, do amor, da dança e por isso incapaz de andar às voltas com o amor. Este olhava para o Pai como um patrão incapaz do amor e que apenas lhe devia dar o seu salário".
D. António Couto interpelou os alunos e afirmou: "Tal como este filho mais velho também nos compete a nós tomar a decisão de entrarmos nesta casa do Pai que é amor e que é a nossa. Queremos ou não entrar na casa do amor? - questionou.
No final da sua reflexão o bispo de Lamego deixou um desejo em forma de oração: "Desejo e rezo para que tenhais a graça de levar convosco às periferias tão diversas de hoje este Amor novo que é o amor de Deus".

Um Abraço para todos
No final da cerimónia de despedida e envio do VI ENES D. António Couto repetiu o gesto do Pai Misericordioso que abraça os filhos dando esse mesmo abraço aos professores de EMRC das diferentes escolas presentes e convidando-os a levarem este "abraço da Misericórdia aos seus alunos e às diferentes realidades com que se deparam diariamente".
O VI ENES realizou-se em Lamego nos dias 8 e 9 de abril e contou com cerca de 1500 alunos, 65 escolas e 15 dioceses (num total de 20).