terça-feira, 31 de julho de 2012

Jovens de EMRC buscam em Taizé o Espírito para a construção de uma “Nova Solidariedade”



Entre os dias 20 e 30 de Julho, mais de uma centena e meia de jovens de diversas zonas da diocese de Portalegre e Castelo Branco, rumaram a Taizé para uma experiência de encontro, de partilha e de comunhão.

O que os unia? Tinham como denominador comum o facto de serem alunos da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica e, se uns iam pela primeira vez, outros faziam dessa experiência um reencontro. Não estiveram sós, mas juntaram-se a milhares de jovens e adultos provenientes de uma multiplicidade de países, culturas, modos de viver e de crer.

Mas o que tem de tão especial Taizé, para que tantos jovens se disponham a trocar o conforto das suas casas pela exiguidade de uma tenda? Lendo o testemunho de vários jovens encontramos a resposta. Em Taizé revela-se o que há de mais bonito na vida de cada jovem, em momentos especiais e únicos que, de modo imprevisto, tocam a sensibilidade e reavivam a fé e a confiança.

O que há de comum em todos os testemunhos destes jovens é o sentido da busca e a busca de sentido. Para a imensidão de jovens que acorreram a Taizé, este local representa uma busca de sentido e concretiza-se no sentido da busca … um sentido e uma busca que, na riqueza da diversidade, constroem comunhão.

Ao longo de 10 dias, através dos momentos de encontro e de partilha, do diálogo nos pequenos e grandes grupos, do trabalho cooperativo, da participação nos workshops, da oração comunitária e do silêncio, todos foram convidados a ser arautos e protagonistas de uma nova solidariedade, capaz de dar sentido à busca e de iluminar a busca do sentido. Interpelados pela riqueza da partilha e do testemunho de vida, o sentido e a busca foram ganhando uma nova profundidade.

O sentido conduziria uns à descoberta de um caminho capaz de apontar uma direcção, uma meta, ou simplesmente um rumo para se tornar “peregrino da confiança” na vida quotidiana; a outros levaria à compreensão do que é essencial para o seu dia-a-dia e a fé, num espírito de verdadeira fraternidade e na descoberta de que o que faz sentido para uma vida plena vive-se na simplicidade do coração; noutros o espírito de comunhão foi sentido em cada gesto, em cada melodia, em cada momento de diálogo ou de recolhimento, testemunhando a presença de um Deus que é amor e que convida, de modo pessoal e comunitário, a simplificar a vida, a montar e a desmontar a tenda das nossas prioridades, a viver a alegria da descoberta e do encontro, a escutar e a valorizar os que vivem na inquietude, na dor e no sofrimento, a irradiar luz e felicidade para o mundo, a estabelecer elos de “comum” unidade (comunidade), enfim a formar com toda a humanidade uma verdadeira família em Cristo.

Após o regresso à base da montanha, vivendo uma transfiguração espiritual, o espírito de Taizé continua a ecoar: “vai! Monta a tua tenda e constrói uma nova solidariedade!”.     

Profª Dina

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Alunos de EMRC do Gavião em passeio por Castelo Branco


Alunos do 7º A de EMRC do Agrupamento Vertical do Gavião, com o dinheiro que juntaram durante o 3º período foram passear durante 2 dias a Castelo Branco e Alcains, com a respetiva professora da disciplina - Ana Filipe.

Foram de comboio de Belver até Castelo Branco onde o professor de EMRC de Alcains - Ricardo Farinha os recebeu de braços abertos e com um jogo de cidade muito interessante. Obrigado ao Profº Ricardo pela disponibilidade e atenção.

Passaram o dia na cidade de Castelo Branco, a professora de Matemática do Gavião - Cecília Serrano, juntou-se ao grupo nas atividades.

A estadia foi no Seminário de Alcains, foi proporcionada pelos Padres Castanheira e Rui, que foram muito prestáveis no acolhimento e na ajuda prestada.

O segundo dia foi passado por Alcains, a ida à piscina foi o ponto máximo da atividade.

Regressaram novamente de comboio a Belver, com pena de não terem ficado mais dias. De qualquer forma foi
Foi uma atividade, onde o espírito de grupo e amizade foi uma constante.
A todos os intervenientes, escola, pais, Padres, professores amigos e alunos, o meu muito obrigada.
uma atividade, onde o espírito de grupo e amizade foi uma constante.

A todos os intervenientes, escola, professores, pais, Padres e alunos, o agradecimento por parte de professora Ana Filipe.




terça-feira, 17 de julho de 2012

Nono ano do Gavião com Bênção das Pastas


O Agrupamento Vertical de Gavião realizou na última semana de aulas a bênção das pastas.
Alunos de EMRC do 9º ano (finalistas nesta escola) com a respetiva   professora fizeram as pastas. O
Padre Adelino fez a cerimónia na escola.
Alunos e professores animaram a celebração. Os pais foram convidados para assistir à mesma e gostaram muito.
A atividade decorreu bem e o espírito de bênção foi criado.




Parabéns a todos os que participaram!!!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Não podendo cantar com ele hoje na terra ...


Não podendo cantar com ele hoje na terra, eu canto na terra e ele cantará no céu este hino às maravilhas do seu sacerdócio. Faria hoje 38 anos de padre e dando continuas graças pelo dom que Deus lhe deu, também hoje o faria, e fará no céu. Parabéns Pe. Armando e obrigado pela sua entrega. Reze por nós no céu, hoje neste dia do seu aniversário de ordenação sacerdotal, que nós rezamos por si cá na terra.

http://sdeiepcb.blogspot.pt/




 

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A hora da EMRC …na Missão Jubilar


Recordo aqui como ponto de partida para uma reflexão sobre a importância da Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) uma bela metáfora, muito querida ao Papa João Paulo II e por ele referida frequentemente: “quando nos encontramos diante da montanha e sentimos desejo de a subir, uns decidem-se a fazê-lo, vencendo dificuldades e superando obstáculos, metendo pés à escalada; outros desistem, vencidos diante do desafio da aventura, à espera de ver um dia diminuir a altura da montanha para que seja mais fácil a subida”.
A educação é tempo onde aprendemos a subir montanhas e lugar de onde partimos a escalar alturas. Educar não significa diminuir a altura nem evitar as dificuldades de escalar o alto das montanhas para de lá desvendar horizontes maiores. Educar implica ensinar e aprender a subir pelos próprios pés. As crianças e os jovens cristãos conhecem isso mesmo, por experiência própria, diariamente aprendida na Família, na Escola e na Igreja, e os que querem subir os degraus da vida e escalar as montanhas do futuro sabem quanto isso custa e quanto isso vale. O sabor das vitórias alcançadas vem sempre depois das dificuldades vencidas e dos obstáculos ultrapassados. A vida não cresce sem esforço. Os valores não se cultivam sem trabalho. O mérito não se conquista sem persistência.
Vem isto a propósito de muitas realidades da vida quotidiana das Famílias e das Escolas do nosso País e de diversas iniciativas pastorais de que a Igreja tem dado testemunho. Por aqui passam muitos dos caminhos da missão da Igreja e do futuro de Portugal.
É nesse contexto e com este mesmo sentido impresso na alma da Missão Jubilar, a viver pela nossa Diocese de Aveiro, que se inscreve esta minha palavra de apelo a pais e educadores para que dêem aos seus filhos, alunos das nossas Escolas, esta oportunidade de frequência das aulas de EMRC, uma disciplina curricular de oferta obrigatória por parte das Escolas e de escolha facultativa por parte de pais e alunos.
Na Escola e concretamente através desta disciplina, as crianças, adolescentes e jovens encontram, desde o início do Primeiro Ciclo até ao termo do Ensino Secundário, este necessário espaço e horizonte onde a vida se aprende e reflecte, onde o futuro se sonha e se antevê e onde estão presentes e actuantes, em permanência, os valores em que o futuro se alicerça, a Humanidade se sustenta e Deus se encontra.
O testemunho vivo, feliz e contagiante dos muitos milhares de alunos, que frequentam com visível sucesso e reconhecidos bons resultados as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica em todas as Escolas do nosso País, é o melhor exemplo e o mais eficaz incentivo à matrícula de quantos agora iniciam o seu percurso educativo e à compreensão dos seus pais e encarregados de educação diante das várias opções a fazer frente ao futuro.
Os resultados alcançados em cada Escola pelos seus alunos, o empenhamento criativo e colaborante nos vários projectos da Escola por parte de alunos e professores, o gosto sentido e ano a ano renovado pelos pais e educadores destes alunos, a expressão bela e pública dos Inter-escolas de EMRC, que por todo o País reuniram dezenas de milhares de alunos, professores e pais e inscreveram no coração da vida de todos nós uma mensagem de alegria e de esperança, dizem-nos que por aqui passa, também, o futuro da educação em Portugal.
Sei que, em cada um dos alunos e professores de EMRC se acolhe, hoje, este desafio a um serviço competente, dedicado e criativo à educação plena e integral e à construção de um mundo mais feliz, justo e fraterno e se vive esta hora como hora de missão. E porque esta é a «hora da Missão Jubilar», na nossa Diocese de Aveiro, esta é também a «hora da EMRC», vivida nas nossas Escolas, pelos alunos, educadores e pais, como desafio e missão.
Aveiro, 24 de Junho de 2012
António Francisco dos Santos
Bispo de Aveiro

domingo, 1 de julho de 2012

Veja o que pode fazer caro professor

Uns de férias, outros em exames, outros em período de avaliação, outros, muitos, indignados. Escutamos, vemos e lemos notícias sobre o MEC, GAVE, DREL’S, CONFAP e tantos outros organismos ligados à educação. As escolas vivem dias atribulados. Reformas e contra-reformas, novos e velhos estatutos, coimas por isto e para ...aquilo. O ministro é isto, os professores são aquilo, os alunos... seres estranhos! Todos os dias somos “bombardeados” com notícias pouco animadoras das escolas, do processo ensino-aprendizagem, das relações escola / família. Recebi esta carta, via e-mail, a qual partilho com todos os pais e alunos do nosso país. "Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, para cada egoísta, há um líder dedicado. Ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada. Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso. Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales. Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos. Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram. Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram. Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão. Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso. Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens. Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor." [Abraham Lincoln, 1830].