segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Um feliz e Santo Natal




A maior manifestação da misericórdia de Deus, concretizou-se pelas palavras, pelos gestos e por toda a vida de Jesus, que nasceu pobre, fugiu à perseguição do poderoso Herodes, viveu como emigrante, ouviu o grito dos que sofriam, acolheu os pecadores, conviveu com os fariseus, foi ao encontro das situações de pobreza e de pecado, nunca voltou a cara a ninguém.
A misericórdia que oferecemos ao nosso semelhante será, com certeza, a melhor forma de anunciar o amor de Deus revelado em Jesus Cristo, nascido de Virgem Maria, na gruta de Belém. Façamos da misericórdia o nosso presente de Natal pelas palavras, pelos gestos e pela vida, em particular nas periferias geográficas e existenciais, sabendo silenciar gritos de revolta, baixando a voz de protesto, estendendo a mão ao necessitado, oferecendo tempo, compaixão e perdão.
O Secretariado Diocesano do Ensino da Igreja nas Escolas deseja a todos um SANTO E FELIZ NATAL com votos de um Ano de 2016 repleto de alegrias.
Com estima e consideração
Manuel Esteves



quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Consoada de Natal do Movimento dos Cursilhos de Cristandade PCB



No dia 6 de Dezembro, e como estava programado, realizou-se em Gavião a reflexão/Consoada de Natal do Movimento dos Cursilhos de Cristandade da Diocese de Portalegre-Castelo Branco. Ali estiveram presentes mais de uma centena de cursilhistas de toda a Diocese.
A reflexão que o Sr. Cón. Emanuel, na sua habitual eloquência e humildade quis partilhar com todos, baseou-se nas BEM- AVENTURANÇAS.
Foram refletidas com base em textos de S. Mateus e S. Lucas que as expressam muito claramente.
O Cón. Emanuel abordou as bem-aventuranças na perspetiva de que precisamos de as conhecer melhor para as podermos viver conscientemente: “o que é ser bem – aventurado?” referência à Sagrada Escritura onde muitos são os sinónimos de “bem aventurado”( ex.: Nossa Senhora no seu sim; Pedro na sua relação com Jesus; Jesus a falar às multidões...).
Foi depois feita a conjugação das bem-aventuranças de forma muito clara, explicitando o que Jesus nos quer dizer por detrás das palavras de cada bem-aventurança, levando-nos a perceber melhor para podermos vive- las melhor.
Mas, tendo referido cada uma em particular, debruçou-se pormenorizadamente sobre a que se relaciona mais com o ano santo que neste dia se inicia: “ Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia”.
Ser bem-aventurado é ser feliz, é ser autêntico, é partir da nossa condição para encontrar razão da nossa condição.
 Ficou como referencia bem no íntimo de cada um que Jesus prefere a misericórdia aos sacrifícios.
Em seguida, a Eucaristia vivida com a comunidade de Gavião na Igreja matriz daquela vila,foi momento forte de ação de graças.
Seguiu-se outra forma de partilha: uma consoada. Os estômagos pediam já algum aconchego e os cursilhistas de Gavião na sua tradicional forma de bem acolher, logo satisfizeram.
Algumas informações e um convívio alegre e fraterno entre todos, concluíram este dia a que o sol se quis associar para o tornar ainda mais belo.
 Louvamos o Senhor por mais esta oportunidade que nos proporcionou de, em grupo, refletimos sobre o grande Amor de Deus por nós, pois na Sua absoluta Misericórdia nos quer Felizes e misericordiosos como Ele.
               

Graciela Fernandes




                                                                                                  
                                                                                                       

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Pensamentos

"Para ganhar conhecimento, adicione coisas todos os dias. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias". Lao-Tsé (-570/-490)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Abertura da Porta Santa em Castelo Branco ...

 marca início de percurso de «valorização pessoal e comunitária»


  A nossa Diocese de Portalegre-Castelo Branco divulgou 12 propostas para que cada cristão possa construir uma agenda pessoal e comunitária para viver o Jubileu da Misericórdia, desde o aprofundamento do tema do ano pastoral às “24 horas” de oração.
Um dos símbolos do jubileu é a ‘Porta Santa’, designada por ‘Porta da Misericórdia’ e foram escolhidas três, sendo pedido aos fiéis a sua “valorização pessoal e comunitária”.
Neste domingo, a abertura da ‘Porta Misericórdia’ começa às 14h30, primeiro em Castelo-Branco, com a procissão da igreja de Nossa Senhora de Fátima até à catedral; depois, abrem-se as ‘Portas Santas’ da Sé em Portalegre e na igreja de São Vicente, em Abrantes, ambas às 19h00.
A diocese considera que pode haver uma “onda de renovação do sentir cristão e da ação pastoral” através da “valorização” do tema do Ano Pastoral ‘Igreja viva: rosto(s) de misericórdia’.
Por isso, o seu ‘Boletim Pastoral’ aconselha a este aprofundamento através dos cadernos temáticos; no trabalho pessoal - oração, reflexão, estudo - e trabalho nos grupos de reflexão.
A Diocese de Portalegre-Castelo Branco não definiu nenhum santuário como jubilar mas mobiliza à peregrinação, “aos santuários locais, de Fátima ou outros”, como ocasião de “despertar para o sentido profundo da vida e da fé”, através de uma “caminhada esforçada”.
“Pode ser o momento da descoberta da ‘dracma perdida’ da vida de cada um; do reencontro com Jesus e com outros”, acrescenta.
Neste contexto, incentiva-se à organização e elaboração de Peregrinações propondo uma jornada com “esquema/sessão” que “ajude a vencer as barreiras” que se colocam “a Deus e aos outros”.
Os diocesanos de Portalegre-Castelo Branco são também estimulados a construir, pessoalmente ou em comunidade, um “Roteiro do Jubileu da Misericórdia”, qual caderno “diário, de bordo ou espiritual” com informações que ajudem a viver este ano.
Rezar e refletir sobre o lugar da misericórdia na “vida quotidiana”, as razões da “sua necessidade” no mundo atual e formas pessoais para “viver e praticar” a misericórdia.
“Valorizar, celebrar e proporcionar” o Sacramento da Reconciliação; participar nas diversas celebrações jubilares e na iniciativa ’24 horas para o Senhor’, a 4 e 5 de março 2016, são outras das 12 propostas para uma vivência do Ano Santo da Misericórdia, até 20 de novembro de 2016.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Criar para EMRC: Pedro Abrunhosa e a dignidade humana

Criar para EMRC: Pedro Abrunhosa e a dignidade humana: O primeiro video/poema não conhecia, mas andava pelo youtube na busca de alguma novidade para a aula do 9º ano e esbarrei com ele. O segund...

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

CIDADE DO VATICANO: SÍNODO





Tenho dado algumas notícias do Sínodo, mais sobre a sequência dos seus trabalhos do que daquilo que por cá se vai dizendo. Agradeço os comentários e as partilhas que muitos dos meus amigos, no facebook, fizeram ao que fui noticiando. Como sabem, o que por cá se tem dito, nas Congregações Gerais e nos Círculos Menores, não é definitivo nem oficial. Não viemos para fazer isso. Viemos, com humildade e espírito de serviço colegial, a convite do Santo Padre, para partilhar o que pensamos, sentimos, vemos e auguramos sobre os desafios, a vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo, tendo também em conta o que as Igrejas particulares disseram. E tudo é, sem dúvida, de uma riqueza e diversidade extraordinárias, riqueza partilhada em espírito de grande colaboração, sem levantar muros mas rasgando horizontes e procurando abrir novos caminhos de ação pastoral. As diferenças culturais e distintas sensibilidades são mais convergentes e complementares do que discordantes ou contrapostas. Mas tudo quanto se partilhou e irá partilhar nestes dias que faltam para o final do Sínodo, será apresentado ao Santo Padre para que ele tome as medidas que lhe aprouver e fale a toda a Igreja com conhecimento do que a mesma Igreja, espalhada por todo o mundo, pensa, vive e, na prática, faz. Acolherá, com certeza, com muita delicadeza e atenção, tudo quanto lhe é dito. Dirá, porém, como Pastor da Igreja Universal, o que, com a presença e ação do Espírito Santo, discernir e lhe parecer melhor para o bem da Igreja e, no caso, para o bem da família e da própria comunidade humana.
É evidente que a Igreja não se pode deixar condicionar por modelos errados de pensamento e ação ou por sentimentos de falsa compaixão, ferindo a verdade e a justiça. Não pode aplaudir quem queira promover os pecados e os vícios a direitos humanos. Não pode prometer o que não pode dar. Mas tem a obrigação de, em fidelidade ao Evangelho, o interpretar e anunciar em cada tempo, com beleza e encanto, de forma a provocar e facilitar que cada pessoa possa ter um encontro pessoal com Jesus Cristo, caminho, verdade e vida, para que O siga com alegria e esperança.
Temos olhado para a família em toda a sua complexidade, nas suas luzes e sombras, procurando iluminar as sombras e aplaudir as luzes. E se estamos conscientes das dificuldades culturais e sociais que a família enfrenta, muito mais conscientes estamos do valor e importância da família, constituída por um homem e uma mulher e aberta aos filhos, para o progresso e humanização da sociedade.
Hoje, de manhã e de tarde, tivemos trabalho de grupos. Amanhã, de manhã, dia 20, voltaremos ao trabalho de grupos. De tarde, terá lugar a XIV Congregação Geral.
19-10-2015 – D. Antonino Dias

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Entrevista ao Papa Francisco na revista Paris Match




Desejo do Papa passear por Roma e "mangiare" uma boa pizza com os amigos
O Papa Francisco é o protagonista da capa desta semana da nova revista Paris Match, geralmente reservada a celebridades do desporto e entretenimento. Uma  extensa entrevista com o Papa, que tem temas como pobreza, dignidade humana, críticas ao capitalismo e ambiente. Nada  de novo (caso se pensasse nalguma revelação sobre a eventual viagem à França, tão desejada pelos católicos do País), nem de ‘escandaloso’ (nem sequer um aceno para a questão do embaixador gay Laurent Stefanini ou sobre o caso de mons. Charamsa), mas só as questões que mais estão no coração do Papa.
Destacam-se, no entanto, a formação jesuíta que agradece por tê-lo presenteado com o “discernimento tão querido por Santo Inácio, a busca diária para conhecer melhor o Senhor e segui-lo sempre mais de perto”. Ou talvez a devoção a Santa Teresa de Lisieux, "uma das santas que mais nos fala da graça de Deus e de como Deus toma conta de nós”, à qual se confia ainda hoje nos momentos de dificuldades.
Destacam-se também as declarações do estilo: “sempre fui um sacerdote de estrada” e “também agora eu gostaria de passear pelas ruas de Roma, cidade muito bonita”. Talvez vestido “simplesmente como um sacerdote?”, pergunta a jornalista. “Não abandonei totalmente o clergyman negro debaixo da batina branca!”, responde o Papa e reitera ainda o seu desejo de "’mangiare’ uma boa pizza com os amigos”: “Sei que não é fácil, e mais praticamente impossível. O que nunca me falta é o contacto com as pessoas. Encontro muitas, muito mais do que quando eu estava em Buenos Aires, e isso me dá muita alegria! Quando abraço as pessoas que encontro, sei que é Jesus que me segura nos braços”.
Sobre a pobreza, são duríssimas as críticas que faz ao sistema económico atual. Um sistema “injusto”, afirma, no qual prevalecem o capitalismo e o lucro, que em si mesmos “não são diabólicos, se não são transformados em ídolos”. “Não o são se são instrumentos”, esclarece; pelo contrário, “se o bem comum e a dignidade dos seres humanos passam ao segundo plano, por não dizer ao terceiro lugar, se o dinheiro e o lucro se tornam fetiches a serem adorados, então, as nossas sociedades estão arrasadas”.
"A humanidade - é, portanto, o apelo do Santo Padre - e toda a criação devem deixar de estar a serviço do dinheiro” e recoloca no centro “a pessoa humana, a sua dignidade, o bem comum, as gerações futuras que vão povoar a terra depois de nós” que, de outra forma, acabarão vivendo em um “monte de lixo e entulho". "O cristão é inclinado ao realismo, não ao catastrofismo – acrescenta.  Embora se, precisamente por esta razão, não possamos esconder uma evidência: o sistema atual é insustentável".