sábado, 15 de novembro de 2014

Vº Encontro Nacional do Secundário já em movimento



"(Des)Abrigo-me ConTigo" é o tema do V Encontro Nacional do Ensino Secundário (ENES) para alunos de EMRC de todo o país.
O encontro vai realizar-se em Leiria, nos dias 10 e 11 de abril de 2015, conforme carta enviada recentemente a todos os diretores diocesanos responsáveis pela EMRC e através destes a todos os docentes da nossa disciplina.
Neste momento a equipa nacional de professores está a preparar o encontro "à luz da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, onde o Papa denuncia a tendência de isolamento que a sociedade atual proporciona e convida os católicos a uma renovada experiência de encontro com Cristo. Desafia a Igreja a viver a fidelidade à sua própria vocação de ser luz e misericórdia para todos", lê-se na carta.
Para este encontro, que se pretende "comprometedor e significativo na vida dos alunos do Secundário" o Departamento do Ensino Religioso Escolar (DERE) conta com cerca de 800 lugares disponíveis (professores e alunos de EMRC).
Fernando Moita, coordenador do DERE, lembra a necessidade de formarmos "os nossos alunos do secundário para a dinâmica do serviço e da partilha" e estão já a ser preparadas "um conjunto de ações, reflexões e atividades" que vão de encontro com o pedido do Papa Francisco de irmos "até às periferias existenciais".
Dentro em breve o DERE vai disponibilizar a ficha de inscrição por agrupamento escolar e o programa completo da atividade.

Para além do V ENES o DERE anuncia já a realização da Semana Nacional da disciplina de EMRC, de 16 a 20 de março de 2015, do Fórum EMRC 2015, subordinado ao tema " Unidos a Deus, ouvimos um clamor - A alegria da missão na Escola", destinado a todos os docentes de EMRC e que Fátima recebe de 8 a 10 de maio de 2015. Neste Fórum, para além de conferências, vão ser apresentados os novos manuais. Será também uma ação de formação, em parceria com a Faculdade de Teologia da UCP, que concederá 1,5 créditos.
Ainda em maio, a EMRC volta a Fátima, com os alunos do 1º ciclo de todo o país para nova edição do Interescolas do 1º Ciclo sob o tema: "A Alegria do Encontro", com data marcada para 29 de maio de 2015.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Ano da Vida Consagrada

Uma saudação amiga.
O Santo Padre, o Papa Francisco, convidou toda a Igreja a viver um “Ano da Vida Consagrada”. Terá início no pf dia 30 de novembro, primeiro Domingo do Advento, e estender-se-á até ao dia 2 de fevereiro de 2016.
Partindo do Magistério do Papa Francisco, “Alegrai-vos” é o título da Carta Circular que a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica dedica a todos os consagrados e consagradas e, mais amplamente, a toda a Igreja. À partida este ano tem três grandes objectivos: Fazer memória agradecida do passado; abraçar o futuro com esperança; viver o presente com paixão. É, por isso, um tempo rico e adequado para fazermos memória e alimentarmos a esperança como dimensão profética e própria da vida cristã.
E é o próprio Papa Francisco quem, ajudando, levanta algumas interrogações que, seguramente, ajudarão a viver este ano: Há alegria! Mas, onde nasce a alegria? […]  Deus espera por ti, procura-te: o que lhe respondes? […] Como posso ser livre? […] Queremos  jovens  coerentes?  Sejamos nós  coerentes!  […]  Por  assim  dizer, « acomodei-me » na minha vida cristã, na minha vida sacerdotal, na minha vida religiosa, e até na minha vida de comunidade, ou conservo a força da inquietação por Deus, pela sua Palavra, que me leva a « sair » e ir rumo aos outros? (Carta Alegrai-vos, nº 12).
A nossa Diocese, a conjugar esforços com os Sacerdotes, sempre contou com a vocação e o trabalho dos Consagrados e Consagradas. Quantas vidas, quantas situações, quantos trabalhos não teriam nascido ou teriam morrido precocemente se não tivesse sido o trabalho  apaixonado, a maior parte das vezes extremamente discreto, dos Consagrados e Consagradas?!
O próximo ano será, pois, um tempo para rezar, reflectir, pensar, recuperar … propor a Vida Consagrada! Será um ano para, conjuntamente, a celebrarmos com dom de Deus à sua Igreja!
Venho, neste sentido, pedir a colaboração de todos os Sacerdotes e de todos os Consagrados e Consagradas para os seguintes aspectos: o anúncio e valorização deste “Ano da Vida Consagrada” nas nossas Comunidades; a valorização comunitária do dia 30 de novembro como início do “Ano da Vida Consagrada”; a promoção (em Comunidade e/ou em articulação com o Secretariado das Vocações e/ou com as Comunidades Religiosas e de Vida Consagrada) de encontros e actividades que possam sublinhar e revelar o essencial desta vocação na Igreja; a oração (preces na Oração Universal, Vigílias de Oração, celebração dos Jubileus) pela Vida Consagrada; a visita aos Mosteiros ou Casas Religiosas da nossa Diocese; a promoção do conhecimento e do contacto com os diversos carismas de Vida Consagrada; a organização de “um dia com” as Comunidades … !
«Ao chamar-vos, Deus diz-vos: “És importante para mim, Eu amo-te; conto contigo”. Jesus diz isto a cada um de nós! Daqui nasce a alegria! A alegria do momento no qual Jesus olhou para mim. Compreender e sentir isto é o segredo da nossa alegria. Sentir-se amado por Deus, sentir que, para Ele, nós não somos números, mas pessoas; e sentir que é Ele que nos chama» (Carta Alegrai-vos, nº 4).
Onde existe missão existe, também e sempre, vocação. E o nosso campo de trabalho é vasto. Deus chama.
 Na alegria do serviço em Igreja 
Seminário de Portalegre, 13 de novembro de 2014

Emanuel Matos Silva, p.


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Educar na alegria da fé

De 28 de Setembro a 5 de Outubro vai decorrer a Semana Nacional da Educação Cristã subordinada ao tema "A Alegria de anunciar Jesus Cristo".

A semana de educação cristã que celebramos convida-nos a descobrir que educar na fé é educar na alegria, na esperança e no amor. Como afirma o papa Francisco, na Exortação Apostólica “A Alegria do Evangelho, (Evangelii Gaudium EG 1): “com Jesus renasce sem cessar a alegria”. É a perspetiva correta para entender o papel da educação cristã. Na verdade, esta tem como finalidade descobrir e seguir o evangelho que enche de alegria o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. (Cf EG 1). Como acreditamos e como podemos observar na história e na vida da Igreja, o evangelho é, realmente, o caminho para uma vida plena e feliz.
Reconhecemos por estas palavras como é hoje importante que a educação cristã tenha a marca da alegria. Na realidade, vivemos tempos de desânimo, de tristeza e de resignação. Estes sentimentos estão relacionados com o forte individualismo e consumismo da nossa cultura. Abundam os divertimentos mas escasseia a alegria interior e profunda. Oferecem-se hoje muitos bens da técnica moderna que distraem, preenchem o tempo e os interesses imediatos mas alienam da vida real e criam um mundo próprio em que cada um se fecha e se isola dos outros.
A educação cristã leva a vencer estas tendências na medida em que incentiva cada um a sair de si para a realidade, para o mundo, para os outros, para Deus. Orienta no pleno desenvolvimento da pessoa e no crescimento da solidariedade e da relação fraterna, da responsabilidade pelo bem do próximo. Deste modo, para encontrar a alegria, é necessário sair de si mesmo: “A alegria do evangelho contém sempre a dinâmica do êxodo e do dom, de sair de si mesmo, de caminhar e de semear sempre de novo, semear sempre mais além” (EG 21). Nesta linha entendemos a afirmação do Papa Francisco: “O evangelho é a mensagem mais bela que há no mundo” (EG 21). Dá beleza e encanto à vida e leva a vivê-la como uma missão.
Perante este horizonte, quem não sente vontade de transmitir a outros esta alegria do evangelho através da educação cristã? No fundo, é oferecer um caminho que leva à responsabilidade, ao sentido de missão, ao gosto de viver. Esta é, certamente, uma preocupação de todos os pais que desejam ver os filhos felizes.
 Família, primeiro lugar de educação
A família é o primeiro lugar de educação humana e cristã. Na fé cristã podem as famílias encontrar um sólido apoio e uma luz preciosa para vencer o individualismo, a indiferença e a dispersão que hoje ameaçam a união e a harmonia nos lares. A fé torna-se fonte de amor e de solidariedade, de misericórdia e de perdão, que abre à esperança e à responsabilidade de cuidar uns dos outros. Na família, os pais e avós enriquecem os filhos e os netos com a herança do cristianismo e, transmitindo e educando, são eles próprios incentivados a crescer e a aprofundar a fé. Assim, experimentam ao vivo o que dizia São Francisco de Assis: “É dando que se recebe”.
 Importância essencial da Escola
A Escola é outro lugar essencial da educação colaborando e completando a missão da família e da comunidade. Pela disciplina de Educação Moral Religiosa Católica (EMRC), a luz do evangelho ilumina e fortalece a educação integral da pessoa humana proporcionada pela Escola, transmitindo a sabedoria cristã e ajudando a construir um projeto de pessoa e de sociedade. A EMRC promove, por outro lado, o relacionamento comunitário, o ambiente cordial e iniciativas relacionadas com a cultura e com a solidariedade. Não deixem, portanto, as famílias e os filhos cristãos de se inscreverem e participarem nesta fonte de formação humana e cristã.
 Maternidade espiritual da comunidade cristã
Lugar fundamental de educação da fé, e base de todos os outros, é a comunidade cristã, onde a Igreja se apresenta como Mãe que gera a vida espiritual e anima o seu crescimento. Pela catequese, pelas celebrações da liturgia e da piedade popular, pela fraternidade e pela prática da caridade, a comunidade cristã oferece, através do acolhimento e da integração, da palavra e dos sinais, a possibilidade de experimentar a fé cristã como caminho para vida, como acompanhamento, como festa que enche a vida de alegria. Neste sentido, é importante que todos os fiéis se sintam envolvidos na educação da fé e envolvam todas as idades neste percurso. E, igualmente, que tenham consciência de que o crescimento da vida cristã se processa em várias dimensões que se complementam. Na verdade, o ensino da memória da fé da igreja torna-se encontro e experiência vivida na liturgia e na piedade popular e prática na solidariedade. Educar na fé é conduzir no desenvolvimento harmonioso de todas estas dimensões da vida cristã.
 As fontes da alegria
Educação cristã é guiar no caminho para a morada de Deus com os homens, para a cidade santa, a nova Jerusalém, de modo a viver na presença de Deus, na amizade com Jesus e conduzidos pelo Espírito Santo, na fraternidade cristã. “Que alegria quando me disseram: “Vamos para a casa do Senhor”(Sl 122,1). Na Igreja, a nova Jerusalém, estão presentes os tesouros com que Deus quer enriquecer a nossa existência: as Sagradas Escrituras que nos falam do Senhor Jesus e nos transmitem a voz do Espírito Santo; o símbolo da fé e a memória da Igreja, fonte de sabedoria; a oração que nos eleva à comunicação com o Senhor; os sacramentos sinais do encontro com Deus; a fraternidade da comunidade cristã; a comunhão eclesial com Maria, os apóstolos e os santos. Missão da catequese é transmitir esta herança divina, este tesouro de glória que ilumina e alegra a nossa vida humana. Seremos capazes de contar de tal modo com estas fontes de modo a despertar encanto pela sua beleza? (Papa Francisco aos bispos do Brasil nas JMJ). Este é um dos maiores desafios da educação cristã.

Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF)
Olivais, 8 de setembro de 2014, Festa da Natividade de Nossa Senhora

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Luz, Terna e Suave

Concurso para Bolsa de Contratação de Escolas


 
Está disponível no site da DGAE a aplicação para o concurso para Bolsa de Contratação de Escolas (Escolas TEIP e com Autonomia) até ao dia 4 deste mês (quinta-feira), pelas 18h. Nesta fase podem concorrer todos os docentes com habilitação profissional, própria e demais habilitações previstas no Despacho Normativo 6809/2014, de 23 de maio.
Documentos de apoio:
Os intervalos de horário são os seguintes:
1 – Horário completo;
2 – Horário maior ou igual a quinze horas (horários de 15 horas a completos, inclusivé);
3 – Horário maior ou igual a oito horas (horários de 8 horas a completos, inclusivé);
4 - Horário maior ou igual a uma hora (horários de 1 hora a completos, inclusivé).
Para cada AE/ENA deverá responder à questão: “Pretende ser opositor a horários temporários neste AE/ENA?”. Ao responder “sim” significa que está a manifestar preferência por horários temporários naquele AE/ENA e para a carga horária selecionada (correspondente aos intervalos de horário acima referidos).
ATENÇÃO: Ao manifestar preferência por um código de AE/ENA poderá permanecer na bolsa de contratação de escola durante toda sua duração. Ao ser selecionado para um horário,independentemente do seu número de horas e duração, está sujeito aos deveres de aceitação e respetivas sanções previstas no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho, na redação conferida pelo Decreto-Lei n.º 83-A/2014, de 23 de maio, retificado pela Declaração de Retificação n.º 36/2014 de 22 de julho, pelo que deverá ser criterioso na sua manifestação de preferências.
Artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho:
"O não cumprimento dos deveres de aceitação e apresentação é considerado, para todos os efeitos legais, como não aceitação da colocação e determina a:
a) Anulação da colocação obtida;
c) Impossibilidade de os docentes não integrados na carreira serem colocados em exercício de funções docentes nesse ano, através dos procedimentos concursais regulados no presente diploma".

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O lugar de Deus





É estranho ver aqui um artigo com este título, não é? Vários leitores, irritados ou enfastiados, passaram já à página seguinte; outros lêem, desconfiados ou agradavelmente surpreendidos; todos, porém, sentiram o insólito da situação. Não é normal ter, num diário de referência e grande circulação, um texto com este tema.
A estranheza é, ela mesmo, estranha. Nos tempos que correm não somos propriamente cândidos. Por isso, nas outras páginas deste periódico, precisamente por ser de referência e grande circulação, encontram-se, sem despertar assombro, os assuntos mais diversos e abstrusos. Violências cruéis e perversões várias, passando por inúmeros crimes, tolices e extravagâncias, até temas religiosos, de agressões extremistas a ensinamentos sábios, não suscitam perturbação. Nada incomoda tanto uma audiência sofisticada e esclarecida quanto este título. Todas as coisas são de esperar numa publicação destas; não uma inquirição séria sobre a pessoa de Deus.
No entanto, a divindade é o tema mais presente e comum da humanidade. Nas publicações de referência e nas manifestações públicas de qualquer outro período ou região, surge a natural e serena presença da Providência. Todas as culturas, épocas e civilizações conviveram com ela de formas variadas, mas sempre normais. O incómodo actual contrasta com a generalidade dos povos. A aberração é realmente nossa. Insólito não é o título, mas a sua raridade.
A origem da inesperada estranheza é óbvia. Somos herdeiros da primeira tentativa humana de erradicação sistemática do transcendente. Nos últimos 250 anos, em toda Europa, filósofos argumentaram e oradores ridicularizaram; autoridades proibiram, encerraram, prenderam, por vezes devastaram e executaram. No conjunto, representou o maior esforço colectivo da história da humanidade. E foi contra Deus.
Finalmente os promotores entenderam que não só o processo os transformara em monstros piores do que os que diziam perseguir, mas os resultados eram desanimadores. A religião, debaixo da terrível pressão, resistiu e prosperou. Então mudaram o método. O Todo-Poderoso deixou de ser atacado abertamente para ser ignorado. Passou de inimigo a desconhecido.
Hoje suscita-se um esforço colectivo de fingir que as questões fundamentais da existência -origem e finalidade da realidade, sentido da vida, destino pessoal- afinal não interessam. A cultura mediática embriaga-se em ilusão, magia, política, ciência, zombies e super-heróis para esquecer que somos apenas humanos em busca da felicidade. As crenças mais abstrusas podem ser apregoadas livremente, desde que realmente não sejam levadas a sério. Como não se entende uma fé verdadeira, existem oficialmente apenas duas alternativas admissíveis: indiferença ou fanatismo. Chega-se a ponto de rejeitar como boçalidade ou fundamentalismo qualquer genuína expressão de devoção. Um texto como este, por exemplo, deve manifestar desequilíbrio.
O desvio afectou até os fiéis piedosos. Como algum público se irrita com a religião alheia, vários devotos escondem a sua fé para não incomodar. Sem se preocuparem com o incómodo de Deus. Muitos, até zelosos, têm dificuldade em se relacionar com o sublime, preferindo uma religião pragmática e assistencialista. O Papa Francisco censurou precisamente isso na sua primeira homilia: "Se não confessarmos Jesus Cristo, tornar-nos-emos uma ONG sociocaritativa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor" (Capela Sistina, 14 de Março de 2013).
Qual é então o lugar de Deus? Alguns recusam-Lhe cidadania, fazendo-O o único proscrito da sociedade tolerante. Outros situam-nO no alto dos Céus, cheio de majestade mas vago, longínquo e indiferente. Há ainda os que O colocam dentro do coração do homem, mas tão fundo que mal se sente. Não entendem que a questão do lugar de Deus realmente não faz sentido. Deus, sendo Deus, não tem lugar, pois o infinito não sofre localização; o absoluto não é contingente. O único lugar a determinar é o nosso. E, onde quer que esse seja, "o Reino de Deus está próximo" (Mc 1, 15).
 JOAO CÉSAR DAS NEVES

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Peregrinação a Taizé

Dia de partida para mais uma experiência em Taizé.

Mais de duzentos jovens da nossa Diocese de Portalegre/Castelo Branco estão de partida para essa que se espera plena de frutos de amor, comunhão e de esperança em melhores dias.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Acantonamento/Intercâmbio “Querer Crer – A escolha é tua!”







Foi nos dias 23, 24 e 25 de Maio que 47 alunos do 7º e 8º ano de EMRC aceitaram o desafio de participar no acantonamento “Querer Crer – A escolha é tua!” em São Salvador da Aramenha, Marvão. A atividade, orientada pelos professores Manuel António, Rui Correia e Dulce Catarino, com a ajuda de uma equipa de jovens animadores, contou com 36 alunos do agrupamento de escolas da Sertã e 11 alunos do agrupamento de escolas do Bonfim de Portalegre.
O principal objectivo: proporcionar aos jovens uma experiência de Deus diferente do que estão habituados a viver nas suas realidades paroquiais, adaptada às suas vivências, através de atividades dinâmicas, jogos, e do convívio e partilha entre todos (professores, alunos e animadores).
Na sexta-feira, à chegada, notava-se nos olhares de muitos o receio do desconhecido e no olhar de todos, a expectativa do que este fim-de-semana traria! Com o passar dos dias os sorrisos foram-se abrindo e os receios foram-se transformando em confiança e alegria.
 Foram dias para conhecer pessoas novas e conviver, mas também para conhecer Deus – através da oração, da natureza, dos outros... No fundo, Deus em tudo! E de perceber que Deus está em nós – mesmo quando nos afastamos e não escolhemos os melhores caminhos – Ele continua sempre a tentar apanhar-nos e a indicar-nos o caminho certo.
Terminamos o nosso fim-de-semana com o sentimento de que “soube a pouco”. Mas que esse pouco deixou todos muito cheios de Deus, de novos amigos e de experiências que iremos guardar para sempre.
Professora Dulce Catarino