800 anos depois, é aberto o 200º
Capítulo Geral dos Frades Menores Conventuais
Foi aberto
neste sábado, 19, na Basílica de São Francisco de Assis, o 200º Capítulo Geral
dos Frades Menores Conventuais. São cerca de 99 religiosos, dos cinco
continentes, reunidos até 17 de fevereiro para eleger o sucessor de São
Francisco. O evento acontece a cada seis anos e tem o objetivo de projetar a
vida da ordem durante os próximos seis, além de eleger o ministro geral e os
membros do conselho geral.
"É o
evento mais importante da família franciscana, que permitirá que os frades
reunidos ao redor do túmulo do seu fundador reencontrem energia e força para
projetar o seu caminho futuro”, diz a nota divulgada pelo Sagrado Convento de
Assis. “Acolhidos pelo guardião do Sacro Convento de Assis, padre Giuseppe
Piemontese, pelo bispo de Assis, dom Domenico Sorrentino, e pelo prefeito de
Assis, Claudio Ricci, os padres capitulares permanecerão cerca de um mês na
cidade seráfica".
"Somos
de 65 países”, declara o atual ministro geral, padre Marco Tasca. “Em alguns
deles, a ordem acaba de nascer; em outros, já tem tradições centenárias. A
nossa família religiosa é composta por 4.300 frades. Em alguns países há
centenas de frades, em outros são poucas dezenas". Tasca definiu como
"muito positivos e encorajadores os dados a respeito do grande crescimento
numérico dos frades em alguns continentes, como a Ásia, a África e a América
Latina".
A Ordem dos
Frades Menores Conventuais tem nos ombros 800 anos de história. A data de
fundação remonta a 1209 e corresponde à aprovação oral que o papa Inocêncio III
concedeu a São Francisco, quando o fundador se apresentou em Roma com os 12
primeiros companheiros, que se juntaram a ele no casebre abandonado de
Rivotorto de Assis. O primeiro capítulo geral realizou-se em Assis e foi
chamado, pelos biógrafos da época, de Capítulo das Esteiras. Nele foi eleito o
primeiro sucessor do fundador, frei Elias, um dos primeiros companheiros de São
Francisco e autor do projeto e da construção do complexo monumental que abriga
os restos mortais do santo padroeiro da Itália.
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