quarta-feira, 12 de abril de 2017
sexta-feira, 7 de abril de 2017
VIIº Encontro Diocesano de EMRC – “Vida(s) com Sentido”
No passado dia 31 de março, a Sertã teve a felicidade de ser
o local eleito para a realização do VIIº Encontro Diocesano cujo tema foi
“Vida(s) Com Sentido”, da responsabilidade dos professores da Zona do Pinhal e
do Secretariado Diocesano de EMRC de Portalegre/Castelo
Branco. Os alunos de E.M.R.C da Sertã foram os anfitriões do evento, estes
acolheram calorosamente os seus colegas das escolas de Abrantes, Cernache do
Bonjardim, Gavião, Oleiros, Portalegre, Proença-a-Nova e Vila-de-Rei, e
inclusivamente os alunos da própria localidade numa receção cheia de música e
diversão. Após a receção, os alunos foram divididos em três grupos, tendo por
referencia uma cor identificativa que serviu de orientação para a deslocação
aos diferentes espaços onde decorriam as diferentes sessões. As atividades
realizadas em paralelo, para uma melhor gestão de espaço e tempo, foram realizadas
na Casa da Cultura, no ginásio da Escola Secundária da Sertã e no salão dos Escuteiros
e por fim na Nossa Senhora dos Remédios.
Na Casa da Cultura, tivemos a felicidade de ouvir a doutora Teresa Mendonça falar
não de uma fórmula comum de todos chegarem à felicidade, mas sim de como cada
um se deve esforçar para ser feliz. A felicidade é uma conquista, num trabalho
pessoal e insubstituível que cada um tem a tarefa de construir e não uma
fórmula mágica, medicamento ou uma receita. Trabalhando no IPO, a doutora Teresa
explicou-nos que, devido à sua longa experiência com doentes terminais, ganhou
a noção de que muita gente chega às portas da morte sem nunca ter sido
realmente feliz, o que nos fez realmente pensar que nunca devemos esperar que a
vida nos abane com um problema, por exemplo do tipo oncológico, para começarmos
a pensar qual o verdadeiro sentido de estarmos aqui e se somos realmente
felizes. Ora quanto a isto tenho a
completa noção que a fé do Homem pode ser o seu melhor alicerce tanto para o
guiar pela via mais correta como também para o apoiar quando este mais
necessita. Por isso, quer seja pela fé ou por outras formas de encontrar o
sentido da nossa vida, para mim, o ponto fulcral da questão é que sejamos nós a
encontrar esse caminho.
Na sessão da casa dos escuteiros, orientada pela pastoral
juvenil, tivemos a oportunidade de saborear a partilha do professor Rui
Correia, no seu percurso de formação cristã que passou pelos convívios
fraternos, a experiencia de Taizé. Ficamos inquietos pelo seu testemunho de serviço
de voluntariado, nomeadamente o seu trabalho com refugiados e que muito nos
sensibilizou e desafiou, em termos uma atitude de desinstalação, de ousarmos
“caminhar descalços”, sem seguranças, de atrevermo-nos a sair do nosso espaço
de conforto e empreendermos, por vezes, o caminho do desconhecido. Saindo de
nós mesmos dilatamos a nossa capacidade de amar, alargamos o nosso campo de
intervenção, somos mais humanos e fraternos.
Por fim, um agradecimento por parte de todos os alunos participantes no
evento, pois sentimo-nos em casa, todos nós, mesmo aqueles que vieram de longe.
Que a disciplina E.M.R.C continue a ter o seu impacto positivo na juventude!
Gonçalo Gato
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