Foi nos dias 1, 2 e 3 de março, que
os alunos
do 9º ano de Educação Moral e Religiosa Católica
do 9º ano de Educação Moral e Religiosa Católica
do Agrupamento de Escolas da Sertã,
partiram
em peregrinação rumo Santiago de Compostela.
em peregrinação rumo Santiago de Compostela.
Fizeram-se ao caminho, certos de
que nunca estariam sozinhos, antes sempre acompanhados: por aqueles que ficaram
em casa a torcer para que tudo corresse bem, pelos amigos de sempre, pelos
novos amigos, pelos professores, por Deus… e por um novo amigo, muito especial,
cheio de lições para ensinar! O Peixe, personagem principal da história “Peixe
e o Mar” de Nuno Tovar de Lemos sj, que serviu como tema base desta
peregrinação, preferia viver à superfície do mar, sem riscos, em vez de ir mais
fundo, conhecer o mar verdadeiramente e apreciar e usufruir de toda a beleza
que ele oferece. Com o tempo, acabamos por perceber que este peixe e a sua
história nos são bastante familiares: ela reflete muito daquilo que é a nossa
relação com Deus, às vezes à superficie, com medo de nos conhecermos mais
intimamente, de O conhecermos mais intimamente e de nos deixarmos levar por
Ele.
Por isso, durante estes dias,
alunos e professores foram convidados a caminhar e a deixar-se levar… numa
atitude de confiança, entrega e disponibilidade para conhecer um pouco mais de
si mesmos e de Deus, uma vez que caminhar não é só trilhar caminhos, mas também
atrever-se a trilhá-los interiormente, com a vida e o coração.
E que bom que foi poder
acompanhar estes jovens na sua caminhada de aprofundamento desta relação com
Ele! Nesta caminhada, ser professor ganhou mais sentido: foi muito gratificante
viver e proporcionar esta experiência de Deus a estes jovens e testemunhar
neles uma sede imensa de viver o silêncio, de criar relação com Deus, de se
poderem encontrar com eles próprios e com os que os rodeiam!
Foi ainda um privilégio poder partilhar
esta aventura com a comunidade de pioneiros do Agrupamento de escuteiros 624 de
Cebolais de Cima. A troca de experiências, saberes e vivências e a alegria
sempre constante contribuiram para que esta experiência se tornasse ainda mais
especial.
O ambiente de serviço e
cooperação entre todos foi essencial, pois sempre é verdade o que se diz: “A
união faz a força”. Por isso, não seria possível proporcionar todas estas
vivências sem a colaboração incansável das professoras de Espanhol que
acompanharam o grupo, bem como a dos outros docentes e dos chefes da Comunidade
de Pioneiros, sempre disponíveis.
Seria impossível não chegarmos ao
fim desta peregrinação profundamente agradecidos por tanta riqueza, tanto bem
recebido! Pelo convívio e brincadeira; pela partilha e entre-ajuda; pelo
silêncio e oração; pelos sorrisos e olhares cheios de sentido, cheios de Deus!
No caminho, um peregrino que
passava de bicicleta desejou-nos “¡Buen Camiño!”
E não é que foi mais do que bom?!
Afinal de contas... Fizemos caminho!
Professor Manuel
António
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