quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Pensamento do dia, quarta-feira, 27 de fevereiro
“Não abandono a cruz, mas permaneço de modo novo junto ao Senhor Crucificado”. (Bento XVI)
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
DEZ PRECES PARA A QUARESMA, INSPIRADAS NA MENSAGEM DE BENTO XVI
1. Senhor, reacendei em nós, o dom da fé, que nos leva à descoberta do vosso amor por nós…
e ateai em nós o fogo da caridade, que nos leva a amar-Vos nos irmãos!
2. Senhor, reacendei em nós, o esplendor da fé, que nos faz conhecer a vossa Verdade,
e aderir a ela …e ateai em nós o fogo da caridade, para caminharmos na Verdade!
3. Senhor, reacendei em nós o ardor da fé, para entrarmos na amizade convosco…
e ateai em nós o fogo da caridade, para a vivermos e cultivarmos intensamente!
4. Senhor, reacendei em nós, a força da fé, para acolher o vosso mandamento novo…
e ateai em nós o fogo da caridade, para sermos felizes ao pô-lo em prática!
5. Senhor, reacendei em nós a graça da fé, que nos gera como filhos de Deus…
e ateai em nós o fogo da caridade, que nos faz permanecer na filiação divina!
6. Senhor, acendei em nós a luz da fé, que nos faz reconhecer todos os vossos dons …
e ateai em nós o fogo da caridade, que os faz frutificar, em toda a parte!
7. Senhor, reacendei em nós a chama da fé no vosso amor divino…
e ateai em nós o fogo da caridade, suscitada pela mesma fé.
8. Senhor, reacendei em nós o vigor da fé, alimentada na oração…
e ateai em nós o fogo da caridade, que nos fortaleça, no serviço aos irmãos.
9. Senhor, aprofundai em nós, as raízes da fé…
e ateai em nós a seiva da caridade, que produz fruto de boas obras.
10. Senhor, reacendei as velas da nossa fé, na escuta da vossa Palavra…
e ateai em nós o fogo da caridade, que nos move a anunciá-la aos outros!
domingo, 10 de fevereiro de 2013
VIVER A QUARESMA EM ANO DA FÉ E EM CAMINHADA SINODAL
O Santo Padre, neste Ano da Fé e
baseando-se na primeira Carta de S. João (4, 16), intitulou a sua
mensagem para a Quaresma com o mote: “Crer na caridade suscita a caridade”.
Sendo um dom gratuito de Deus, a
fé é um ato livre, pessoal e autenticamente humano, em que a
inteligência e a vontade humanas cooperam com a graça divina. Esta fé
não nos engana porque se funda na própria Palavra de Deus. Faz com que a
pessoa compreenda melhor Aquele em Quem acreditou e conheça mais e
melhor a grandeza e a majestade de Deus. Pela fé, cada crente vive em
contínua ação de graças e conhece, de forma diferente, a unidade e a
verdadeira dignidade de todos os homens. É pela fé, fé que não vai
contra a razão nem se impõe pela força, que o homem toma consciência da
sua dignidade, valoriza a sua própria vida como Dom de Deus para si e
como dom de si para os outros, aprende a ter confiança em Deus em todas
as circunstâncias e a fazer bom uso das coisas criadas que sabe
respeitar, agradecer, promover, multiplicar e partilhar. Sendo um ato
“soberanamente pessoal”, a fé é, ao mesmo tempo, um ato “plenamente
eclesial”. Conforme refere o Catecismo da Igreja Católica que estou a
seguir de perto, “ninguém se deu a fé a si mesmo, como ninguém a si
mesmo se deu a vida. Foi de outrem que o crente recebeu a fé; a outrem a
deve transmitir. O nosso amor a Jesus e aos homens impele-nos a falar
aos outros da nossa fé. Cada crente é, assim, um elo na grande cadeia
dos crentes. Não posso crer sem ser amparado pela fé dos outos, e pela
minha fé contribuo também para amparar os outros na fé” (CIC 166).
Necessária para a salvação, a fé, verdadeiramente vivida e celebrada,
faz com que possamos saborear já, neste mundo, a alegria e a luz da
visão beatífica, vivendo no tempo a vida que existe em Deus: a Caridade,
o Amor (cf. CIC 135 …). Ao mesmo tempo que nos revela o rosto de Deus
que entregou o seu Filho por nós, a fé, afirma Bento XVI, “gera em nós a
certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor!”. O
cristão, conquistado e movido por este amor, consciente de ser amado,
perdoado e servido pelo Senhor que lavou os pés dos apóstolos e Se
oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus, o
cristão, porque discípulo de Cristo, está aberto de modo profundo e
concreto ao amor do próximo. “Assim como Eu vos amei, também vós deveis
amar-vos uns aos outros. Se tiverdes amor uns para com os outros, todos
reconhecerão que sois meus discípulos” (Jo 13, 34-35).
RELAÇÂO ENTRE FÉ E CARIDADE
Celebrar a Quaresma no contexto
do Ano da Fé leva-nos a refletir, pois, sobre a relação entre “o crer em
Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do
Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos
outros”. Há um entrelaçamento indissolúvel entre fé e caridade, como
escreve o Santo Padre. “A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1
Tim 2, 4); a caridade é “caminhar” na verdade (cf. Ef 4, 15). Pela fé
entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se
esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do
nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em
prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus
(cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de
modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gal 5, 22). A
fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a
caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30)”. E fá-los frutificar na
vida pessoal e familiar, no trabalho e na profissão, na vida política e
económica, na vida cultural, social e comunitária.
EVANGELIZAR: A MELHOR OBRA DE CARIDADE
Por vezes, diz-nos Bento XVI na
sua Mensagem, “por vezes, tende-se a circunscrever a palavra “caridade” à
solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao
invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou
seja, “o serviço da Palavra”. Não há ação mais benéfica e, por
conseguinte, caritativa para com o próximo, do que repartir-lhe o pão da
Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho,
introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção
mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu Paulo VI na
Encíclica Populorum Progressio,
“o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de
desenvolvimento”. E isto acontece na e pela comunidade, espaço rico e
diversificado pela inclusão etária, cultural e social. É na comunidade
cristã que a fé se faz amor, convocando, propondo, agindo e seduzindo.
Só a fé traduzida em amor pode ser proposta evangelizadora e
transmissora do reino que acontece. Só a amor motivado pela fé, leva à
conversão e à dinâmica sacramental na vida, deitando mão de muitos meios
sem esquecer os tradicionais, sempre recomendados e atuais: a oração, o
jejum, a partilha. Empenhar-nos mais e melhor na caminhada sinodal é
também um gesto de amor: é a evangelização que está em causa, é a
evangelização que nos move com esperança.
DESAFIOS
Vivamos a Quaresma em
familiaridade com a Palavra de Deus que aumenta em nós a fé. Sintamos a
alegria de A anunciar para que outros se abram mais decididamente ao dom
precioso da fé. Descubramos cada vez mais o valor e a importância da
comunidade cristã que, movida pelo Espírito Santo, é o agente principal e
principal responsável pelo empenhamento dos fiéis na dinâmica da fé e
do amor fraterno. E porque a fé sem obras está morta, partilhemos a
nossa vida com generosidade atenta e alegria contagiante, sentindo-nos
próximos e irmãos de todos, com discrição e amizade. Partilhemos também
do pouco que temos com aqueles que ainda têm menos, de modo que todos se
possam sentir amados e possam alimentar a esperança de que melhores
dias hão de vir e, sobretudo, possam reconhecer em nós as razões daquela
Esperança que não engana. A fé que atua pela caridade renova-nos e
renova a sociedade à luz do mistério de Cristo morto e ressuscitado por
todos.
Atendendo à difícil situação
económica que continuamos a viver, a renúncia quaresmal deste ano
voltará a ser para o Fundo Social Diocesano, verba que será gerida pela
Cáritas Diocesana, retirando cinco mil euros para o Centro nutricional
do Liupo, Moçambique, o valor indicado para um projeto que a Congregação
do Verbo Divino, presente na nossa Diocese, tem sob o lema: Campanha “Mãos Unidas” 2013.
Antonino Dias
Bispo de Portalegre-Castelo Branco
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Pensamento do dia, segunda-feira, 04 de fevereiro
"Sem Cristo, a luz da razão não basta para iluminar o ser humano e o mundo" (Bento XVI)
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